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Olhar para não ver
11.09.2014

2014
Bik Van der Pol

Todos podemos estar cegos para o que está a nossa frente; podemos também ser deliberadamente cegos. Turning a Blind Eye [Olhar para não ver], um programa de oficinas, eventos, conferências e caminhadas públicas, explora diferentes noções do “invisível” (o não visível e o não existente) e os modos pelos quais olhamos para as coisas ou escolhemos o que olhar. O programa busca investigar a ideia de “público”, bem como gerar um público para suas próprias atividades. Um grande painel, animado por ativadores, acompanha os avanços dos projetos e convida o público a participar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O projeto entende a prática artística como forma de aprendizagem e como um espaço de experiência e encontro. A arte pode ser uma estratégia para emancipação e uma resposta potencial a questões públicas. As ocupações recentes em ruas e praças públicas no mundo inteiro, ou a crescente exploração comercial de informações privadas demonstram a urgência do espaço público como um lugar de conflito em torno de direitos, informação, relações e objetos.

Os debates sobre as formas de propriedade comum, como o conhecimento e a cultura, mostram que o espaço público deve ser considerado nos termos mais amplos possíveis – como o que mantém unido o tecido da experiência como comunidade. Porém, ele é ameaçado por exclusões, acesso privilegiado e desinformação, a ponto de ficar invisível. A propriedade pública precisa ser rearticulada de tempos em tempos, e ela é tão precária quanto o ambiente natural, ameaçado por uma economia predatória.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Turning a Blind Eye investiga eventos recentes no Brasil e no mundo a partir de tensões em torno da exploração do espaço urbano e natural. O programa foi criado com a participação do público geral, de alunos da School of Missing Studies e de universidades e organizações em São Paulo. A 31ª Bienal atua como o local para a criação e pesquisa do projeto, implementando o modelo educacional da “escola” como uma forma de teatro mental que pode criar novos horizontes de ação, produção e reflexão. – BVDP

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